Compostagem |
A Kossatz Agricultura e a Organosafra, empresas do grupo K2 Agro, através do processo de compostagem, em curto espaço de tempo, transformam passivos ambientais em um produto de alto valor agregado permitindo devolver ao meio ambiente, de forma adequada, o resíduo de origem orgânica dele retirado, fechando, desta forma, o ciclo necessário à manutenção da sustentabilidade da exploração agrícola.
O produto final é um composto multinutriente, mineralizado, solubilizado e esterilizado.
As empresas estão devidamente licenciadas junto aos órgão competentes tais como IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) entre outros.
Consiste na recepção, tratamento e destinação final adequado para os resíduos das agroindústrias de origem animal e/ou vegetal, mediante análise laboratorial prévia atestando a qualidade do resíduo.
Resíduos orgânicos urbanos, produzidos por supermercados, restaurantes e outros segmentos do setor comercial, desde que estejam devidamente separados em sua origem de resíduos inorgânicos e/ou rejeitos.
Outros resíduos passíveis de tratamento são aqueles provenientes da limpeza das lagoas de decantação, ETE’s e filtros, dentre outros, desde que ausentes de contaminantes.
A empresa poderá também efetuar o transporte dos resíduos do gerador até a sua unidade de compostagem, próprios para tal finalidade, em especial caçambas do tipo “Roll On – Roll Off”.
Após o tratamento dos resíduos agroindustriais, por meio da compostagem, podendo ou não utilizar-se de algum produto biológico para acelerar o processo, produz-se um adubo orgânico de alta qualidade, que se apresenta sob a forma de matéria orgânica humificada com macro e micronutrientes prontamente assimiláveis pelas plantas.
A finalização de todo processo produtivo da compostagem consiste na aplicação do composto produzido em fazendas do grupo.
Utilizando-se de equipamentos com tecnologia de geo posicionamento via satélite (GPS) e uma série de ferramentas, inclusive softwares, que orientam as várias etapas da produção agrícola, desde o trabalho no solo até o plantio e a colheita, gerando mapas de produtividade e custo.
Os resíduos orgânicos são geralmente utilizados na agricultura como fertilizante orgânico. Há porém uma diferença entre resíduo orgânico e fertilizante orgânico. Os resíduos orgânicos vegetais e animais constituem excelentes fontes de matéria-prima para ser transformada em fertilizante orgânico humificado. Como resultado da compostagem são gerados importantes componentes, como sais minerais, contendo nutrientes para as raízes das plantas e húmus, funcionando como condicionador e melhorador das propriedades físicas, químicas, e biológicas do solo
A manutenção dos níveis de matéria orgânica dos solos é de suma importância para o alcance e continuidade da produtividade agrícola. Os resíduos orgânicos oriundos das lavouras ou de outras fontes, como as agroindústrias, por exemplo, mostram-se de alto valor estratégico para a viabilidade econômica da agricultura, porque além de aumentar a fertilidade e a capacidade de retenção de água dos solos, permite reduzir as quantidades de fertilizantes químicos utilizadas, aumentando a produtividade das lavouras.
Define-se a compostagem como um processo de decomposição microbiana controlada, exotérmica e bio-oxidativa de materiais de origem orgânica realizada por microrganismos, em um ambiente úmido, aquecido e aeróbio, com produção de dióxido de carbono. Sais minerais e matéria orgânica são transformados em substâncias húmicas, com propriedade e características completamente diferentes do material originário.
Todos os fatores que atuam na compostagem, são na realidade aqueles que influenciam direta e indiretamente a atividade microbiana determinando quantitativamente e qualitativamente a sua atividade. A atividade microbiana é bastante complexa, com múltiplas etapas, dependentes entre si por interações nutricionais que induzem a atuação de diversos estágios e populações diferenciadas de microorganismos.
A compostagem, na atualidade é definida como um processo biotecnológico, desenvolvido em meio aeróbico controlado, realizado por uma colônia mista de microorganismos. A compostagem realiza-se em fases distintas, complexas e interligadas entre si, onde ocorrem as reações bioquímicas de oxidação, que são mais intensas e predominantemente de caráter termofílico, onde as altas temperaturas reduzem os contaminantes biológicos como sementes daninhas, fungos e bactérias causadoras de doenças em plantas.
1) Recepção – Os resíduos orgânicos industriais provêm de diferentes fornecedores sempre precedidos de uma análise completa de caracterização, haverá um controle completo na origem, evitando-se que produtos estranhos ao processo entrem na unidade. Na recepção, serão feitos os seguintes registros: peso, procedência, data, tipos de resíduos e dados sobre o transportador.
2) Blendagem – Utilizando uma pá-carregadeira e/ou escavadeira hidráulica e baseado em uma receita que estabelece o percentual de cada resíduo que irá compor a mistura, o operador prepara uma nova leira, completamente homogeneizada com o material a ser compostado.
3) Revolvimento – As pilhas, depois de elaboradas com a mistura correta dos diversos tipos de resíduos, receberão revolvimentos para promover a compostagem de forma homogênea. O revolvimento será feito de acordo com a temperatura da leira (é possível observar a alta temperatura nas fotos abaixo), sempre fazendo com que a pilha tombe em direção ao galpão onde se encontram os equipamentos industriais.
4) Beneficiamento – Por meio de esteiras o produto irá da moega para a peneira
4.1) Da peneira uma esteira leva o produto acabado ou uma para a máquina de envase automático ou para a pilha de produto a granel.
5) Aplicação em solo agrícola – Após o peneiramento o produto, mediante novas análises e aprovação pelo departamento técnico, está apto para a aplicação nas mais diversas culturas.
Os resíduos serão rastreados desde a sua chegada na unidade até a sua destinação final seguindo as seguintes etapas:
Somente depois de cumpridas as etapas anteriores o produto é disponibilizado à área técnica para consumo e se for o caso para posterior venda, concluindo-se desta forma a destinação final adequada do resíduo tratado.